[INS: :INS] Cobertura Especial RioInfo 2015 Home - Convergência Digital [terceirizacao_hospital.png] Big data abre espaço para um 'Uber' na saúde digital Convergência Digital Por Carmen Lucia Nery, especial para o portal Convergência Digital - 17/09/2015 Os modelos disruptivos da economia digital, como o Uber e o Airbnb, tendem a chegar também à medicina. Startups do Vale do Silício começam a desafiar os modelos da área de saúde em pelo menos duas áreas – sensores e genômica – e estabelecem a batizada 'medicina digital'. Segundo Bernardo Peixoto, gerente de novos negócios da Eco Sistemas, a medicina atual age mais nas áreas de diagnóstico e terapêutica de forma reativa, mas os avanços tecnológicos envolvendo captura em larga escala de dado digital contribuem para alterar o cenário da cadeia de valor em saúde. O especialista participou de painel sobre Saúde Digital, no Rio Info 2015. “Os maiores avanços ocorrem na área de sensores - vestíveis (wearables), injetáveis (injetables) e ingeríveis (ingestables) - e na genômica, que avança na mesma velocidade da Lei de Moore em relação aos microprocessadores. Desde 2001, quando foi publicado o primeiro genoma humano, mais de 250 mil genomas foram mapeados, lidos e analisados em diversos laboratórios ao redor do mundo. A expectativa é de que, nos próximos 10 anos, serão 2 bilhões de sequenciamentos feitos com um quarto da população, o que vai permitir a tão sonhada medicina personalizada”, descreve Peixoto. Ele conta que o custo para o mapeamento genômico caiu cinco ordens de grandeza em 15 anos e um sequenciamento pode ser executado ao custo de US$ 15. Isso tem viabilizado novos negócios e muitas empresas de nanotecnologia vêm desenvolvendo soluções para que o processo de sequenciamento seja mais rápido. Um exemplo é a Ilumina, startup que recebeu uma oferta pública hostil da Roche no valor de US$ 62 bilhões e conseguiu rejeitá-la convencendo os acionistas de seu imenso potencial de mercado. Hoje é avaliada em US$ 100 bilhões. A empresa vai oferecer um serviço semelhante à AppleStore para que a indústria crie soluções a partir das informações genômicas. Outra classe de empresas são as Direct to Consumer Companies (DTC) como a 23andme que envia ao consumidor um kit para ele colher material genético como a saliva e envia de volta para a empresa executar a análise de mais de 100 doenças que a pessoa possa vir a desenvolver. “Isso gerou uma reação corporativista da associações de classe da área de saúde que denunciaram a empresa à FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora americana para a área de saúde. A Agência analisou esta e outras DTCs e mandou encerrar o serviço de análise clínica até que haja um entendimento da indústria”, informou Peixoto. Ele diz que o potencial de análise se eleva sobretudo quando se junta às informações genômicas as postagens em redes social. Não por acaso a 23andme comprou a rede social de pacientes Together. “O que se assiste hoje é uma mudança de paradigma na cadeia da saúde. O modelo de negócios se baseia na oferta de serviços de genoma na nuvem. Muitos suportam crowdfunding e opt in. Em relação aos sensores, empresas de equipamentos como a Philips estão criando linhas de serviços de monitoramento. De 30 a 40% de parâmetros de análise clinica podem ser medidos por sensores. Mas há desafios de interoperabilidade e modelo de negócios”, concluiu. Facebook Twitter Google+ LinkedIn Email Addthis LEIA TAMBÉM: 22/09/2015 Brasil: consumidor voraz de TIC, mas fora do protagonismo na geração de tecnologia 22/09/2015 Sem Lei, Brasil é vulnerável e não pune o cibercriminosos 21/09/2015 Olimpíadas 2016: mais de 400 jovens capacitados em tecnologia de redes 21/09/2015 TIC é a ferramenta para o Brasil superar o momento econômico 21/09/2015 Datasus se prepara para abrir a 'caixa preta' dos dados 18/09/2015 Corporações ainda 'trocam' banco de dados sem pensar nos clientes 18/09/2015 Indústria de games está superaquecida e abre oportunidades para o Brasil 18/09/2015 Contadores reclamam de sistema instável do ECF e pedem adiamento à Receita 17/09/2015 App para controle de fluxo de passageiros de ônibus vence 1º Chreaton 17/09/2015 Olimpíadas 2016: TI já cumpriu 90% do seu trabalho Destaques Destaques Empresas brasileiras reforçam marcas online com domínio próprio na Internet Natura, Itaú, Rede Globo, Vivo, Ipiranga, UOL e a prefeitura do Rio de Janeiro são as primeiras corporações autorizadas pela ICANN no país. 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