Contextes de fronteira pour le sens concret
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Imigração: a fronteira dos direitos humanos no século XXI
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A afirmação de que a imigração constitui, no século XXI, a principal
fronteira dos direitos humanos convida à reflexão e sugere duas idéias:
a primeira, de que a imigração está pondo à prova a capacidade do mundo
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repressivas e excludentes, com práticas que priorizam o controle de
fronteiras sobre a integração dos imigrantes. Assim, nesses países,
conquanto desfrute de certa proteção social, o estrangeiro legalmente
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migratórios, mas, diante da real insuficiência fática das medidas de
controle de fronteiras, a promoção da integração social dos
recém-chegados. Há uma crescente percepção, nos diversos países
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negativos sobre a gestão racional dos fluxos. Transformados nos
guardiões da fronteira pelo Tratado de Schengen, Itália e Espanha
tiveram que enfrentar as críticas dos países centrais europeus, que
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em matéria de controle migratório. Hoje, contemplamos uma política de
revitalização das fronteiras em que o Mediterrâneo se converteu, depois
da queda do Muro de Berlim, na grande fronteira entre os mundos, na
qual muitos morrem afogados.
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A verdade é que, para além da fronteira, o debate deveria centrar-se
atualmente na integração dos imigrantes e no conceito contemporâneo de
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humanos e o reconhecimento da riqueza cultural transportada. De fato, a
delimitação da fronteira entre os direitos dos nacionais e os direitos
dos estrangeiros está subordinada, desde o século XVIII, a dois
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as idéias do Front Nacional, vinculadas ao tradicionalismo, e do
controle das fronteiras permanecerem dominando o debate.