Ministério da Saúde Governo Federal Fiocruz Fale com a Fiocruz Busca ____________________ (_) no Portal (_) neste Site ok Invivo - Museu da Vida - COC - Fiocruz História _________________________________________________________________ Outros sistemas de escrita Muitos sistemas de escrita - antigos e contemporâneos - não são alfabéticos, ou seja, os símbolos não representam um som (fonema). Alguns representam a palavra (sistemas ideográficos e logográficos), a sílaba (silabários), ou combinam símbolos para sons e palavras (mistos). Escrita egípcia antiga (hieróglifos) Nascimento: Cerca de 3.200 anos antes da nossa era (5.200 anos atrás) Lugar onde surgiu : Vale do Rio Nilo Número de símbolos: 700 no início (segundo milênio) até 5 mil no período greco-romano Sentido de leitura: Vários (da direita para a esquerda, da esquerda para a direita, de cima para baixo). Deve ser lido no sentido para onde os símbolos que representam homens ou animais estiverem voltados (estes daqui estão indicando da esquerda para a direita). Funcionamento: misto (sistema ideográfico enriquecido de notações fonéticas). Existem ainda dois estilos mais cursivos, o hierático e o demótico. Desaparecimento: Final do quarto século antes de Cristo. Escrita chinesa Ideogramas formam ideias complexas a partir das simples Ideogramas formam ideias complexas a partir das simples Nascimento: século XIV antes de Cristo. Lugar onde surgiu: Anyang, província de Henan, China Número de símbolos: 49.905, dos quais 3 mil são de uso habitual Sentido de leitura: Originalmente vertical, da direita para a esquerda. Desde o século XX, horizontal, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita Funcionamento: Ideofonográfico Línguas que a utilizam: chinês, japonês, coreano Escrita nahuatl (asteca) Nahuatl: usado pelos astecas e por outros povos da América Nahuatl: usado pelos astecas e por outros povos da América Nascimento: século XIII Lugar onde surgiu: Vale do México Número de símbolos: ainda não totalmente quantificados Língua que a utilizava: nahuatl (língua falada por vários povos da América pré-colombiana, entre eles os astecas, que também criaram pirâmides e um calendário próprio) Funcionamento: só se sabe que não é alfabético Sentido de leitura: todos os sentidos Decifração: Começou a ser sistematizada há cerca de quatro décadas Desaparecimento: 1521. Após a conquista do que hoje é o México pelos espanhóis, essa escrita foi quase totalmente destruída de forma brutal pelos conquistadores, que queimaram a maior parte dos documentos, por motivos religiosos. Sistema Japonês - uma adaptação singular Sistemas silábicos japoneses Sistemas silábicos japoneses Os símbolos silábicos, chamados kana (lê-se kaná), são geralmente apresentados sob a forma de uma tabela de cinquenta sons, onde figuram as cinco vogais do japonês e suas combinações com sete consoantes. A tabela é uma espécie de cartilha. Para cada sílaba vê-se o hiragana (hiraganá) em primeiro e o katakana (katakaná) em segundo. Nascimento: primeiros traços da introdução da escrita chinesa - século I da nossa era; difusão do uso da escrita chinesa a partir do século V. Difusão dos kana: século X Número de caracteres: Igual ao do sistema chinês. O ensino japonês prevê que 1.945 caracteres sejam aprendidos, dos quais 1006 são programados para os seis anos do ensino básico. Por causa da presença de nomes próprios, o uso real que se observa na imprensa é de cerca de 3.000 símbolos. As duas séries de kana, hiragana e katakana são constituídas de 48 símbolos. Sentido de leitura: vertical, da direita para a esquerda para a literatura e imprensa; horizontal, da esquerda para a direita para textos oficiais ou científicos. O sistema japonês também usa caracteres chineses O sistema japonês também usa caracteres chineses Funcionamento: misto de caracteres chineses (lidos ora com a pronúncia chinesa, ora pela tradução em japonês); Hiragana, sistema silábico; e Katakana, análogo ao nosso itálico, serve para destacar termos ou escrever palavras estrangeiras. Hiragana e katakana são dois sistemas silábicos que, associados a alguns milhares de caracteres chineses, constituem a escrita japonesa. Hiragana é indispensável para formar os elementos gramaticais e indicar a pronúncia japonesa dos caracteres chineses. O outro, katakana, serve para transcrever as palavras de origem estrangeira. Não se usam espaços entre as palavras, mas o contraste entre caracteres silábicos e chineses funciona para facilitar a leitura. A história da escrita japonesa, de sistema misto, é exemplar, porque mostra como a evolução dos caracteres está ligada à história da sociedade japonesa. A evolução desse sistema continua em curso atualmente, com a adaptação do uso para informática Sistema Bhrami (silabário) O sistema bhrami está para a Índia assim como o grego para o Ocidente O sistema bhrami está para a Índia assim como o grego para o Ocidente Nascimento: Desconhecido. Observado desde 250 d.C Local onde surgiu: subcontinente indiano Origem: indeterminado Número de símbolos: 39 principais (vogais e consoantes isoladas) e símbolos para ligações entre elas Funcionamento: silábico. Este tipo de escrita é a origem das escritas indianas posteriores. O bhrami é o ancestral de centenas de sistemas de escrita utilizados na Índia e em todo o Sudeste Asiático. Com um dos seus derivados, o devanagari, por exemplo, se escrevem línguas como o sânscrito o hindi. Caracteres bhrami acrescidos da representação das vogais Caracteres bhrami acrescidos da representação das vogais Fonte: L`aventure des écritures - naissances. Anne Zali et Anne Berthier (orgs). Bibliotéque nationale de France. Paris, 1997 Voltar para matéria principal Escreva seu nome com hieróglifos Alguns alfabetos Champollion, decifrador dos hieróglifos O alfabeto latino e a língua portuguesa Imagens e mais informações: Ancient scripts (site em inglês) Versão para impressão: [g_printer.gif] Outras matérias: anterior < O decifrador do enigma das pirâmides próxima > As voltas que a língua dá _________________________________________________________________ topo Primeira página . Veja o vivo . Ciência . Saúde . História . Fiocruz . Exposição . Jogos e experiências . In vitro . Entre em contato Museu da Vida - Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz Apoio: CNPq [vejaovivo_off.jpg] [body_bg.jpg] [ciencia_off.jpg] [saude_off.jpg] [historia_off.jpg] [fiocruz_off.jpg] [exposicao_off.jpg] [jogos_off.jpg] [invitro_off.jpg] [menu_end.jpg]