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2-potencial de repouso
3:entre o líquido no interior de uma célula e o fluido no exterior há uma diferença de potencial elétrico denominada potencial de membrana. na maioria das células, o potencial da membrana permanece inalterado, desde que não haja influências externas. quando a célula se encontra nessa condição, dá-se o nome de potencial de repouso.
4-
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102-
103:fig.3 – esquema de uma célula mostrando os gradientes osmótico e elétrico para na+, cl- e k+
104-a célula tem que dispor de sistemas que mantenham em equilíbrio essas
21-células capazes de gerar e conduzir potenciais de ação são aquelas que possuem uma membrana excitável
22:quando uma célula com membrana excitável não está gerando um impulso ela é dita em repouso
23-no neurônio em repouso:
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7-
8: o potencial de repouso de uma célula cardíaca, no entanto, é ligeiramente despolarizado em relação que o potencial de equilíbrio do potássio. isso indica que, em repouso, além do ik1,outros canais, como o de sódio e o de cloreto, devem também estar abertos, embora em menor proporção. como o potencial eletroquímico de um íon é determinado pelas suas concentrações dentro e fora da célula, é fundamental que elas sejam mantidas inalteradas, apesar do contínuo fluxo iônico segundo seu gradiente eletroquímico e de eventuais alterações na permeabilidade da membrana plasmática para os vários íons. a manutenção da condição estacionária só pode ser conseguido a custa de trabalho, com consumo de energia.
9-
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53-
54:se se der um estímulo eficaz a uma célula quando esta se encontra em repouso, ela responde com um potencial de acção.
55:se se der um estímulo eficaz a uma célula enquanto está a ocorrer a primeira parte do potencial de acção (subida da curva e início da descida), ela não responde com novo potencial de acção
56-período refractário absoluto
57:se se der um estímulo eficaz a uma célula enquanto está a ocorrer a segunda parte do potencial de acção (descida da curva), ela responde a com um novo potencial, se bem que esta resposta é diminuída, ou seja, a resposta não é total ou é anormal.
58-período refractário relativo
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75-
76:há também que mencionar o facto da abertura rápida dos canais de sódio não depender da intensidade do estímulo eficaz: se o estímulo eficaz de uma célula for 1 volt, tanto faz excitar a célula com 1 volt como excitá-la com 10 volt, já que o efeito é exactamente o mesmo.
77-por outro lado, o que vai acontecer à membrana já não dependerá do estímulo fornecido mas dependerá sim dos seus próprios fenómenos. assim, abrem-se canais de sódio que anteriormente estavam fechados. enquanto que do lado de fora da célula existe muito sódio, o lado de dentro da célula possui pouca concentração deste e, por isso, começa a entrar sódio para dentro da célula, por um simples gradiente – despolarização. como o ião sódio tem carga positiva o meio intracelular vai-se tornando, gradualmente, mais positivo em relação ao exterior, ao passo que o meio extracelular se vai tornando mais negativo em relação ao interior.
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103-o potencial de repouso é devido a uma maior conductância para o potássio do que para o sódio;
104:ao estimular uma célula e ao provocar a abertura dos canais de sódio aumento imenso a permeabilidade/conductância para o sódio. deste modo ele entra para o interior celular provocando o aumento do potencial da célula e a sua despolarização;
105-quando a conductância para o sódio atinge um pico os canais de sódio começam a fechar – estado inactivado -, provocando a diminuição da conductância para este ião. inicia-se a repolarização da membrana;
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109-
110:mas como é que será que se estuda o movimento de iões? como é que se estudam as correntes dentro de uma célula nervosa e se sabe, a um determinado potencial, se as cargas se estão a mexer para dentro ou para fora?
111-as respostas a estas questões são dadas por uma preparação como a evidenciada na presente figura 8.
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40-
41: entre o líquido no interior de uma célula e o fluido extracelular há uma diferença de potencial elétrico denominada de potencial de membrana. esse potencial pode ser medido através de microeletrodos e um medidor de voltagem. uma ponta de um dos microeletrodos coloca-se no interior da célula e a outra no fluído extracelular. quando se colocam as duas pontas ou no líquido extracelular ou no interior da célula, temos uma diferença de potencial igual a zero.
42-
43: na maioria das células, o potencial de membrana permanece inalterado, desde que não haja influencias externas. quando a célula se encontra nessa condição, dá-se o nome ao potencial de membrana, potencial de repouso. numa célula nervosa ou muscular, o potencial de repouso é sempre negativo, apresentando um valor constante e característico. nas fibras nervosas e musculares dos animais de sangue quente, o potencial de repouso situa-se entre -55mv e -100 mv. nas fibras dos músculos lisos, o potencial de repouso se encontra entre -30 mv e -55mv.
44-
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50-
51:concentrações de iônicas de uma célula muscular de uma rã (10-3 mol/l)
52-íon concentração fora da célula concentração no interior da célula
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64: numa célula em equilíbrio, há um afluxo constante de íons de sódio para o interior da célula e um escoamento constante de íons de potássio para o fluido externo. isso ocorre porque os potenciais gerados diferem do potencial de repouso. se através da membrana houvesse apenas o transporte passivo (íons de potássio), a célula teria suas concentrações iônicas alteradas. como essas concentrações são constantes, deve haver um outro tipo de transporte, denominado ativo, por ocorrer com dispêndio de energia. pois é no sentido oposto da força elétrica existente. sem o transporte ativo de íons através da membrana, haveria uma diminuição constante na concentração intracelular de potássio, e conseqüentemente um aumento do potencial de repouso. com um aumento do potencial de repouso menos negativo, a concentração intracelular de cloro aumentaria, o que poderia vir a igualar as concentrações de sódio, potássio e cloro presentes no espaço intracelular com as concentrações presentes extracelulares.
65-
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91-
92:é a passagem de soluto de um local com maior concentração de soluto para um local de menor concentração de soluto, através de uma membrana semipermeável e seletiva. um bom exemplo de difusão, através da membrana plasmática, é o caso da entrada de oxigênio numa célula. como há um consumo constante de oxigênio pelas mitocôndrias na respiração, a concentração interna do gás é sempre baixa em relação ao meio externo. existe então entre a célula e o meio um gradiente de concentração (diferença de concentração), e as moléculas de oxigênio tendem a se mover do local de maior concentração (lado externo) para o local de menor concentração (citoplasma). por outro lado, o gás carbônico estará sempre em concentração alta no citoplasma. isto fará com que ocorra difusão constante desta substância para fora da célula.
93-