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100-
101:através de canais específicos para cada íon que permite a passagem de tais íons dependendo de seu tamanho molecular e de suas cargas elétricas, pois tais canais também têm cargas elétricas específicas que atraem este ou aquele íon, mudando a sua configuração molecular (abrindo os portões), e assim permitindo o influxo ou efluxo do íon. existem muitas teorias de como estes canais funcionam, mas todas são passíveis de comparação científica final. veja esquema abaixo.
102-
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194-
195:as concentrações iônicas nos fluidos dentro e fora das células são bem diferentes. na parte interna a concentração de íons k+ é bem maior que na parte externa. o oposto ocorre com os íons ci– e na+. a maior parte dos ânions intracelulares não são íons de ci–, mas grandes ânions protéicos designados aqui por a–. devido à mobilidade dos íons, o fluido deve ser neutro. a ta­bela abaixo mostra as concentrações iônicas no exterior c(1) e interior c(2) de uma célula mus­cular de rã.
196-
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21-
22: fase 3 - o íon potássio (k+ ) tem grande mobilidade e volta passivamente, para o lado externo da membrana, conferindo-lhe carga positiva. do lado interno, íons fosfato e especialmente proteínas aniônicas fornecem carga negativa.
23-
24: o íon cl- acompanha, por atração elétrica o íon na+ , e diminui o potencial elétrico, ficando a célula polarizada.
25-
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24-
25: a bicamada lipídica possui proteínas de canal em sua constituição, uma destas proteínas de canal, pela qual os íon sódio e potássio podem vazar por difusão simples, é denominada canal de vazamento para sódio e potássio. vamos dar ênfase sobre o vazamento de potássio, porque, em média os canais são mais permeáveis ao potássio que ao sódio, cerca de 100 vezes mais. isso é extremamente importante, levando em conta que a determinação do valor do potencial de repouso se deve em grande parte ao íon potássio.
26-
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32-
33: devido a reduzida permeabilidade da membrana neural aos íons, causada pela diminuta difusão de íons sódio pelos canais de vazamento k+ /na+ . a proporção entre os íons sódio do interior e do exterior é de 0,1 enquanto que a proporção passa o íon potássio é de 35 para 1, de modo intuitivo, pode-se ver que, a difusão do potássio terá contribuição muito maior para o potencial de membrana que a difusão de sódio. na fibra nervosa a permeabilidade da membrana ao potássio é cerca de 100 vezes que para o sódio. o potencial interno da membrana obtido por este conjunto de fatores é de - 86mv.
34-
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112-
113: na sinapse inibitória o processo é semelhante, mas o neurotransmissor liberado aumenta a permeabilidade aos íons potássio k+ , especialmente ao íon cloro cl- , que penetra na membrana pós-sinaptica, provocando uma hiperpolarização: o interior fica mais negativo, o exterior mais positivo. assim o potencial de ação que chega não
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203-uma cuba com água é dividida ao meio por uma membrana permeável apenas
204:ao íon potássio (k+). no compartimento esquerdo, colocamos uma grande quantidade
205-de cloreto de potássio (kcl), e, no da direita, apenas uma pequena quantidade,
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209-figura 3 origem do potencial elétrico em membranas semipermeáveis. a membrana é permeável apenas
210:ao íons k+. no lado esquerdo da membrana (i) temos uma maior concentração de kcl, simulando o meio
211-intracelular e o lado direito simula o meio extracelular (e).
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247-elétrico, c é a concentração, r é a constante dos gases, t é a temperatura absoluta
248:(medida em kelvin), z é a valência do íon (+1 para o íon potássio) e f é a constante de
249-faraday. essa equação é um caso particular, para a situação de equilíbrio, da
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256-2. se, de alguma maneira, uma diferença de potencial elétrico é imposta entre
257:os lados da membrana, o íon em questão assumirá uma diferença de
258-concentração entre os lados da membrana.
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281-
282:onde za é a carga do íon da espécie a, f a constante de faraday e v o potencial
283-elétrico medido em relação a um nível de referência.
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313-no nível celular, a existência de gradientes de concentração através das
314:membranas é fato para inúmeras espécies químicas (tanto íons, quanto moléculas
315-neutras), como sabemos.
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373-imagine agora que o canal de potássio seja fechado e o de sódio seja aberto. neste
374:caso, a concentração do íon na+ é maior fora da célula e o potencial elétrico também é
375-maior fora, como mostrado nas figuras 2 e 5.
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378-difusão. se olhássemos só sob o aspecto do potencial elétrico, diríamos que, sendo
379:um íon positivo, o campo elétrico criado na membrana compeliria o íon a entrar na
380-célula, levado pela força elétrica. como tais forças são independentes uma da outra e
381-agem no mesmo sentido, o efeito resultante é de cooperação, ou da soma das duas.
382:logo, o íon na+ penetra no citoplasma levado pelas duas forças. em outras palavras,
383-o transporte se dá às expensas da energia armazenada no gradiente de concentração
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386-sistema, além daquela da massa, engloba também a configuração das cargas elétricas
387:nele existentes; a do íon (a ser transportado) frente àquelas devidas ao potencial
388-k
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491-consideremos a situação específica da bomba de na/k, focando nossa
492:atenção no íon na+, cuja concentração fora é da ordem de 10 vezes a de dentro.
493-verifiquemos agora qual é a variação da energia livre de gibbs por mol no transporte
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510- inf 0 r g , suficiente para tornar i e g negativo.
511:o movimento do íon para fora da célula pode então ser representado por
512-
171-n) explicar por que o potencial de membrana das células em geral apresenta valor igual àquele do
172:potencial de equilíbrio eletroquímico do íon cloreto.
173-o) explicar, com base nos gradientes químicos de
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354-é importante notar que, ao se ajustar o potencial celular
355:para um valor maior do que o potencial de equilíbrio eletroquímico do íon,
356: o fluxo resultante do íon se inverte,
357-ocorrendo do compartimento onde está menos concentrado
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385-quanto maiores forem a concentração e o gradiente
386:químico do íon mais permeante através da membrana.
387-em analogia com a barragem e as comportas de uma
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427-k+, na+ e outros cátions.
428:eíon = -61,5 . log [íon]e / [íon]i , para o íon cle
429-outros ânions.
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434-contraposição entre duas forças: uma, a força gerada
435:pela tendência que o íon tem de se difundir de uma solução mais concentrada
436-para outra menos concentrada;
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438-junção das duas soluções. o sentido do campo elétrico
439:é tal que anula o movimento resultante do íon.
440-14- utilizando a equação de nernst, os valores calculados
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466-k+.
467:para um determinado íon, o potencial de membrana
468-que faz cessar a difusão resultante desse íon através
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478-ao k+.
479:quando a membrana é permeável a um único íon, o
480-potencial de membrana que se estabelece é um potencial
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560-ao campo elétrico) que age sobre ele. o resultado
561:é o potencial de equilíbrio eletroquímico do íon
562-(eíon) (potencial de nernst).
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745-goldman demonstram que, enquanto o potencial de equilíbrio eletroquímico de um íon
746:depende da razão de concentração do íon através da membrana, o potencial de membrana,
747-além de depender dessa razão, depende dos
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751-o valor do potencial de membrana, num dado instante,
752:tende a aproximar-se do potencial de equilíbrio eletroquímico do íon
753-para o qual a permeabilidade da membrana
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843-situação especial em que a membrana seja perme
844:ável a um único íon (permeabilidade = 1), sendo
845-impermeável aos demais (permeabilidades =
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847-seguida, calcule, utilizando a equação de nernst,
848:o potencial de equilíbrio eletroquímico do íon (eíon).
849-comparando os valores, pode-se concluir que,
850:quando a membrana é permeável a um único íon,
851-o potencial de membrana é:
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