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Porque comer bem é parte importante de qualquer viagem, este blog reúne comentários sobre atrações turísticas, restaurantes e bares destacados nas edições de VEJA O MELHOR DA CIDADE (publicadas em 20 regiões brasileiras) e de VEJA O MELHOR DO BRASIL, lançada regularmente em dezembro.

Terça-feira, 29 de Julho de 2008

A vida é doce: sobremesas regionais

Ontem falamos do couvert como uma das possibilidades para abrir a refeição e o apetite. Em outro extremo, vamos atacar os doces. Consultamos agora os cardápios de sobremesa dos melhores restaurantes eleitos pelo júri de VEJA na categoria brasileiros ou regional. Procuramos sabores bem típicos ou caseiros - mesmo que tenham influência da colonização. Então vamos ao que há de mais regional em alguns endereços de norte a sul do país.

>>Belém – o restaurante Lá em Casa, que privilegia os ingredientes regionais em suas receitas, é comandado por Paulo Martins há 36 anos. Para fechar refeições estreladas por pratos típicos como o pirarucu grelhado, a patinha de caranguejo ou o pato no tucupi, tem bolinho de tapioca com sorvete de cupuaçu e o chamado mundico e zefinha (é um doce de cupuaçu gratinado com queijo do Marajó, feito com o leite da búfala).

São dois endereços na capital paraense, um no Umarizal e o outro na Estação das Docas, e no cardápio aparecem opções como o menu paraense, que inclui pirarucu grelhado, patinha de caranguejo, farofa de pirarucu, feijão-manteiguinha de Santarém, pato no tucupi e maniçoba.
Telefone: (91) 3212-5588 e (91) 3242-4222
Faixa de preço por pessoa: de 30 a 50 reais

>>Natal – a cozinha nordestina dá o tom no restaurante Mangai (que tem unidades também em Brasília e em João Pessoa). Os doces tem a mesma inspiração. Destaque para a cartola (banana frita e queijo derretido, cobertos com açúcar, canela e chocolate). Os sorvetes de vários sabores são servidos na casca do coco e o cliente pode optar por incrementá-los com cocada ou banana caramelada. Para quem preferir, há tapiocas com recheios doces. Uma delas leva coco com queijo e leite condensado.

A decoração que segue o mesmo tema, o nordeste. O serviço é self-service tem pratos como a carne-de-sol na nata, arroz de leite, paçoca, feijão-verde, gororoba (carne-de-sol com macaxeira e queijo) e sovaco de cobra (carne-de-sol moída com milho, cebola e manteiga). Não são servidas bebidas alcoólicas.
Telefone: (84) 3206-3344
Faixa de preço por pessoa: entre 26 e 40 reais

>>Recife (Olinda) – para finalizar a refeição, o Oficina do Sabor do chef César Santos serve receitas regionais como o nosso querido bolo souza leão com calda de café.

O restaurante nasceu há quinze anos, num belo casarão em Olinda. Da cozinha saem pratos regionais com toques contemporâneos, sempre privilegiando ingredientes bem típicos da região. O cardápio inclui receitas como o camarão ao molho de jaca, queijo de coalho e leite de coco, servido com arroz de coentro.
Telefone: (81) 3429-3331
Faixa de preço por pessoa: entre 50 e 70 reais

>>Brasília – o Patú Anú foi indicado pelo júri como um dos melhores restaurantes regionais do distrito federal. A banana flambada na cachaça, servida com calda de melado e sorvete de baru (um tipo de castanha natural da região do Cerrado) é a sugestão para encerrar os trabalhos.

O nome do restaurante significa “o bom espírito das águas” em tupi-guarani. Não à toa, a casa fica às margens do Lago Paranoá. O cardápio faz uma releitura de pratos brasileiros. Uma boa pedida é o filé ao molho de rapadura e gengibre, acompanhado de arroz com castanha de caju e carne-seca.
Telefone: (61) 3369-2788
Faixa de preço por pessoa: mais de 70 reais

>>Rio de Janeiro – o restaurante Aprazível investe nos sorvetes com ingredientes regionais. Entre as combinações estão o carimbó (sorvete de castanha-do-pará com calda de cupuaçu) e o baião de dois (sorvete de tapioca com calda de açaí). Há também doces em calda com queijo da Serra da Canastra e banana grelhada com canela e açúcar, sorvete de creme, calda quente de chocolate e amêndoas picadas.

O restaurante ocupa um casarão incrustado no alto de uma ladeira de Santa Teresa com vista para a Baía de Guanabara e o centro da cidade. A decoração rústica garante o clima aconchegante. No jardim há um gazebo com teto de sapê que é o espaço mais concorrido da casa. A mineira Ana Castilho comanda a cozinha de onde saem pratos como a rainha do baião (filé de tilápia com azeite de coentro e pimenta-de-cheiro servido com baião-de-dois com queijo de coalho e quiabo ao dente).
Telefone: (21) 2508-9174 e (21) 2507-7334
Faixa de preço por pessoa: entre 60 e 100 reais

>>São Paulo - o restaurante Brasil a Gosto, no Jardim Paulista, chama a atenção das formiguinhas a cocada ao forno. O doce é escoltado por sorvete de limão e um biscoito de castanha-do-Pará.

Antes de abrir o restaurante, Ana Luiza Trajano estudou, pesquisou e percorreu o país para conhecer receitas regionais. Vale provar a fraldinha de panela acompanhada de baião-de-dois com queijo de coalho grelhado. Chamado de bóia maranhense, o prato do dia de quarta é peixada de pescada-amarela, tomate, batata e ovo guarnecida de arroz branco.
Telefone: (11) 3086-3565
Faixa de preço por pessoa: entre 60 e 100 reais

>>Porto Alegre – a churrascaria Vitrine Gaúcha, indicada pelo júri do especial de VEJA como um dos melhores restaurantes regionais da cidade, fica em Navegantes. Lá encontramos doces com jeitão caseiro, como o arroz de leite (o arroz doce), o sagu e a ambrosia. As sobremesas estão incluídas no bufê que custa 14,90 por pessoa durante a semana. Aos sábados, domingos e feriados o preço é 18,50 para as mulheres e 22 reais para os homens.

O fogo de chão com o famoso costelão que assa por 12 horas é o carro-chefe da casa. Mas o restaurante também serve outras receitas típicas como o carreteiro de charque e o feijão mexido. Ao todo são 20 tipos de carne, além de um bufê com 17 pratos quentes e 16 saladas.
Telefone: (51) 3374-5474
Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais

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