+ 4.2 Exemplos de essências Esses óleos são procedentes dos mais variados cantos do mundo e seu preço é sempre elevado e individual quando comparado à grande maioria das essências comercializadas no mercado – que, ao contrário dos Óleos Essenciais, são produzidas sinteticamente em laboratório – possuindo em geral um cheiro agradável, mas destituídas de qualquer propriedade terapêutica. No Brasil, a produção de óleo essencial teve início ao final da segunda década do século XX, tendo como base o puro extrativismo de essências nativas, principalmente do Pau-Rosa. Durante a Segunda-Guerra Mundial, o nosso País passou a ter a atividade mais organizada, com a introdução de outras culturas para obtenção de óleos de menta, laranja, canela sassafrás, eucalipto, capim-limão, patchouli, etc. Isso ocorreu em função da grande demanda imposta pelas indústrias do ocidente, que se viram privadas de suas tradicionais fontes de suprimento, em virtude da desorganização do transporte e do comércio, ocasionada pela guerra. Dessa forma, inicialmente a produção de óleos essenciais no Brasil foi consolidada basicamente no atendimento do mercado externo. Deve ser mencionado, entretanto, que no mercado interno a indústria nacional também tinha dificuldades para importar tais produtos, o que ocasionou um estímulo a mais para expansão da nossa produção. Na Diversos tipos de substâncias podem estar associados ao mesmo tempo para formar uma mesma essência, ainda em geral uma fração de toda essa mistura é que tenha maior poder sobre as propriedades do óleo essencial. Não é por acaso que é comum que óleos naturais sejam imitados industrialmente pela síntese de apenas um ou poucos de seus constituintes, ou mesmo que estes sejam utilizados para diluir óleos essenciais naturais, visando maior lucro. Há relatos chineses do uso de essências em 2.700 A.C, no mais antigo livro de ervas do mundo, Shen Nung. Algumas plantas citadas neles eram o próprio gengibre, bem como o uso de ópio. Outro uso documentado de óleos essências se deu em 2.000 a.C.em livros escritos em sânscrito, pelos hindus. Já em tal época, havia um conhecimento mais rudimentar de aparatos de destilação. Nessa época já é possível encontrar relatos de outros povos que tenham feito uso desses compostos, como é o caso dos persas e egípcios, ainda que seja muito provável que esses já dominassem essas técnicas muito antes. Muitas das ervas comuns hoje já eram bem conhecidas, como por exemplo, o próprio capim limão, ou cidreira. Ainda que não fossem extratos puros, eram soluções alcoólicas das essências, não só usadas como perfumes, mas também em cerimônias religiosas, ou com fins terapêuticos. Um termo que está bem associado a óleos essenciais, é “aromaterapia”. Este foi criado por um químico francês em 1928, conhecido como Maurice René de Gattefossé. Foi em uma de suas destilações em seu laboratório, que Gattefossé sofreu um acidente e teve seus braços seriamente queimados. Em meio ao pânico, imergiu-os em uma tina de lavanda, que até então pensava ser água. Notou que em poucos minutos sua dor havia passado, e dias mais tarde já não tinha mais cicatrizes. Passou a explorar mais as propriedades curativas desses extratos, ao contrário de antes, que só os usava como perfumes para seus produtos e criações. Também se deve a este químico, um dos primeiros relatos mais comprovados, de que produtos sintéticos que imitavam essências naturais tendiam a não ter as mesmas propriedades curativas, assim como Cuthbert Hall em 1904 publicara sobre as propriedades anti-sépticas do óleo de eucalipto globulus em sua forma natural, em detrimento do seu Devido a uma dificuldade de importar essências, e uma maior demanda mundial pela produção brasileira ocorreu durante a segunda grande guerra que foi ocasionada pela dificuldade dos países do ocidente de conseguir esses produtos de seus fornecedores habituais. O Brasil com isso teve a maior parte de sua venda voltada para exportação, o que ajudou significativamente para o aumento produção. Na década de 50, mais um fator colaborou para o aumento da extração de essências dentro do país: empresas internacionais produtoras de perfumes, cosméticos, e produtos farmacêuticos e alimentares se instalaram no país. Junto com a exploração a partir de vegetais, cresceu também a indústria de sintéticos, significativamente nas últimas décadas. Por aqueles que a décadas pregavam a aromaterapia, consideram isso ruim, pois é algo que certamente colabora para uma maior descrença nas potencialidades medicinais de óleos essenciais naturais. Isso porque é comum a falsificação ou adulteração, e, conforme há décadas já se sabe as essências em geral tem seu efeito por ser uma mistura complexa, e, ao isolar apenas um princípio considerado mais ativo, pode-se perder os compostos orgânicos repensáveis em especial por propriedades medicinais e ficar com outros, que provém em especial não mais do que o aroma ou o perfume, que seriam ideais para o mercado de supérfluos, mas não para os de primeira necessidade. Por isso, independe da síntese de compostos orgânicos estar evoluindo, ainda assim parte do mercado de extração direto das plantas deve não só permanecer como está, mas [editar] Exemplos de essências Alguns métodos têm mais chances de destruir uma composição mais complexa de compostos orgânicos sensíveis ao calor. Não obstante, algumas essências são mais estáveis a situações mais adversas, o que dá uma boa margem de escolha ao engenheiro. Geralmente usado em: extração de óleos essências de frutas cítricas como bergamota, laranja, limão e toranja.